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À procura da felicidade - Vale apena ler!

Visitando o blog do Luan Barbosa, achei esse texto super interessante e propício para o momento. Copiei e agora postei na íntegra pra você!

Leia e faça uma reflexão...




Houve um tempo, que eu nem posso datar, que ir de tarde ao riacho junto aos amigos, banhar-se nas águas límpidas que corriam enquanto observava-se o pôr-do-sol sendo engolido pelas águas, era o êxtase do ser humano.


Passar os dias de chuva em casa, contemplando cada gota que respingava na janela e depois morria ao chão, enquanto vovó fazia pipoca para todas as crianças, era o maior prazer que se tinha.

Esse tempo agora parece perdido, ou inverteram-se os valores, o valor da felicidade.

Agora, o que temos como felicidade?

Hoje, somos educados para sermos os melhores. Desde cedo somos direcionados a diversos caminhos, que às vezes nos deixam exaustos e confusos. Inglês, natação, balé, reforço escolar... Atividades que preenchem todo o nosso dia e roubam a nossa infância.

Nossos pais esperam de nós o melhor, sempre. Querem que sigamos profissões tradicionais, que têm status, que darão nome a família e dinheiro. Mas e a felicidade profissional, não se pensa mais nisso?

Ter o carro do ano, uma casa grande e bonita provida de diversos bens matérias, ser popular e reunir a família no natal parece o êxtase atual. Inocência! (ou indecência).

Ainda, buscamos a imagem perfeita. Desenvolvemos a insistente mania de querer ter o corpo perfeito. Os homens: malhados, sarados, definidos. As mulheres: magras, com curvas, corpo sarado. Acabamos por trabalhar nossa imagem para a sociedade e não para nós mesmos. Vale mais o que o outro pensa da gente, então é melhor sermos perfeitos.

Bobagem, perfeição não existe e se existisse deveria ser focada pra felicidade própria e não pra satisfação dos olhos alheios.

Afinal, o caminho que estás trilhando, leva-te a sua felicidade ou a satisfação de outrem?

É preciso repensar essas ideias e vermos o que estamos fazendo com nossos valores, que parecem perdidos. Ou seguir nessa caminhada hipócrita de nossas vidas vazias e continuar enchendo os consultórios psicológicos com nossas lamentações e depressões do século tecnológico.

Portal de Major Sales, 18 de fevereiro de 2011
Por: Danilo Vidal.
Texto escrito por: Luan Barbosa .
Atualizado às: 10:15 H.