Leia e faça uma reflexão...
Houve um tempo, que eu nem posso datar, que ir de tarde ao riacho junto aos amigos, banhar-se nas águas límpidas que corriam enquanto observava-se o pôr-do-sol sendo engolido pelas águas, era o êxtase do ser humano.
Passar os dias de chuva em casa, contemplando cada gota que respingava na janela e depois morria ao chão, enquanto vovó fazia pipoca para todas as crianças, era o maior prazer que se tinha.
Esse tempo agora parece perdido, ou inverteram-se os valores, o valor da felicidade.
Agora, o que temos como felicidade?
Hoje, somos educados para sermos os melhores. Desde cedo somos direcionados a diversos caminhos, que às vezes nos deixam exaustos e confusos. Inglês, natação, balé, reforço escolar... Atividades que preenchem todo o nosso dia e roubam a nossa infância.
Nossos pais esperam de nós o melhor, sempre. Querem que sigamos profissões tradicionais, que têm status, que darão nome a família e dinheiro. Mas e a felicidade profissional, não se pensa mais nisso?
Ter o carro do ano, uma casa grande e bonita provida de diversos bens matérias, ser popular e reunir a família no natal parece o êxtase atual. Inocência! (ou indecência).
Ainda, buscamos a imagem perfeita. Desenvolvemos a insistente mania de querer ter o corpo perfeito. Os homens: malhados, sarados, definidos. As mulheres: magras, com curvas, corpo sarado. Acabamos por trabalhar nossa imagem para a sociedade e não para nós mesmos. Vale mais o que o outro pensa da gente, então é melhor sermos perfeitos.
Bobagem, perfeição não existe e se existisse deveria ser focada pra felicidade própria e não pra satisfação dos olhos alheios.
Afinal, o caminho que estás trilhando, leva-te a sua felicidade ou a satisfação de outrem?
É preciso repensar essas ideias e vermos o que estamos fazendo com nossos valores, que parecem perdidos. Ou seguir nessa caminhada hipócrita de nossas vidas vazias e continuar enchendo os consultórios psicológicos com nossas lamentações e depressões do século tecnológico.
Portal de Major Sales, 18 de fevereiro de 2011
Por: Danilo Vidal.
Texto escrito por: Luan Barbosa .
Atualizado às: 10:15 H.
Por: Danilo Vidal.
Texto escrito por: Luan Barbosa .
Atualizado às: 10:15 H.