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VOTAR EM CORRUPTO É VOTAR NA MORTE!

::MAJORSALESRN.COM - 17 DE SETEMBRO DE 2008::
Por: Mobilizador Social - ADC - Elenaldo Alves. E-mail e MSN: nordestecapacitado@hotmail.com

Seu candidato tem Projetos Realizáveis?
Estive em João Pessoa e Campina Grande a semana passada e participei de alguns debates políticos promovido pela Diocese, que bom agente poder ouvir dos próprios candidatos as suas expectativas quanto ao desejo de se eleger e as suas disposições, projetos que favorecem a sociedade quando eleito for, só ouvindo e vendo os projetos é que se merece um voto de confiança a nossa autorização legal para nos representar legalmente cuidando do bem social, dos bens públicos, fazendo-os produzir vida digna para todos os cidadãos e cidadãs.

A Cartilha Política da Arquidiocese da Paraíba nos Ensina que:

Político não é papai-noel
Político ou eleitor que pede ou promete dinheiro, emprego e favores em troca de voto não merece confiança. Gente que procura político para conseguir vantagem demonstra fraqueza de caráter. Há quem engane e há quem gosta de ser enganado, acostumado com a compra de voto por qualquer vantagem. Quem compra ou vende votos é desonesto.

Voto não tem preço, tem conseqüências! Votar em corrupto é votar na morte!
Quem gasta muito em campanha ou já roubou ou vai roubar. Imagine depois de eleito, o que vai fazer com o dinheiro público (erário).

Campanha eleitoral, propostas e prioridades
Para que servem as campanhas eleitorais? Para que, antes de votar, você se informe bem e forme a sua opinião sobre as propostas dos partidos e dos candidatos. A fidelidade em torno de valores e programas é a razão pela qual o eleitor escolhe o seu representante!

A população já sabe quais devam ser as prioridades: Educação, Saúde, Capacitação e Oportunidades para o Trabalho, Melhor Distribuição de Renda, Segurança Pública, Moradia, Transporte, etc. O que os eleitores querem saber é:
Primeiro: se vai haver planejamento de políticas levando em conta essas prioridades.
Segundo: se vai ser adotado o sistema do orçamento participativo, garantindo essas prioridades.
Você precisa saber o que o município arrecada, além de virem verbas federais e estaduais. O município deve elaborar um planejamento e dispor de um orçamento seguro. Sem isso ninguém vai crescer, nem o município nem o povo.

Verbas existem, são limitadas e devem ser bem distribuídas, atender às prioridades, gerar oportunidades, assegurar a inclusão social.
Você vai exercer o controle social, isto é, cobrar dos gestores o que pode e deve ser feito com as verbas, aplicando nos setores prioritários!

Candidatos que vão disputar o cargo ou postulam sua recondução
Justifiquem os seus programas e projetos, apresentando orçamentos, responsabilizando quem vai bancar e como vai fazer.

Os eleitores devem reconhecer se a administração municipal foi competente, se os projetos foram cumpridos e as obras executadas, de onde vieram os recursos financeiros, se foram suficientes.

Há campanhas em que um candidato joga sujeira no rosto do outro. Provoca e agride os adversários para confundir o povo. Não acredite nessa gente que só agride, espalha mentira, calúnia. Não acredite em gente que faz um monte de promessas. Ninguém tolera mais promessas e jargões: “se eu ganhar as coisas vão mudar”.

Há cabos eleitorais contratados para espalhar terror. São como capangas, pagos para andar em todo canto e alardear ameaças. Dizem aos funcionários públicos que “se fulano entrar ou sicrano sair, muita gente vai ser botada no olho da rua”.

Situação e oposição: fraternidade sim, violência não
No mundo democrático é um fato sadio e normal haver pessoas da situação e da oposição. Não se deve confundir um adversário político como se ele fosse inimigo pessoal.

A população deve participar do desenvolvimento da cidade, somar esforços, exercer o controle social, cobrar dos gestores as políticas de inclusão social em vez de um desfazer o que o outro faz, criando ódios pessoais.

Quando uma família ou uma empresa se divide, em pouco tempo fracassa. Se a comunidade se divide nada se constrói e nada dura. Um grupo destrói o que o outro constrói. Desse jeito o desenvolvimento não chega para ninguém.

Em cidades pequenas é triste ver famílias usadas como cabos eleitorais, dividindo-se e se intrigando. O fato revela falta de esclarecimento sobre o valor da Política.

Em parte, superamos o tempo dos coronéis endinheirados, donos do mundo. O povo humilde era obrigado a votar em quem eles queriam e mandavam.